domingo, 3 de junho de 2012

Tempo de viver

Olá Pedagogas!
ficamos uma tempo sem grandes atualizações no blog, mas temos uma justificativa: agora somos Mamães!! e é tão bom que está tomando todo nosso tempo, mas aos poucos vamos nos adaptando e aprendendo a conciliar as tarefas, a profissão, sem deixar nosso bem mais valioso (nossos filhos) em segundo plano. Assim a vida nos proporciona a experiencia de Educar - "promover a educação, aperfeiçoar e desenvolver as faculdades intelectuais, morais e físicas do ser humano; instruir, ensinar; domesticar, amestrar, adestrar; cultivar o espírito, instruir-se" (Larousse, 2005), e Cuidar - "tratar, assistir, ter cuidado; cogitar, imaginar, previnir-se, acautelar-se" (Larousse, 2005), no seu sentido mais profundo, pois andam embalados pelo som do amor e do afeto. Confrontando a teoria com a vida real, aprendendo e reaprendendo no dia a dia, e descobrindo que nada sabemos e que muito há que se viver para saber.
Atitudes, ações e reações ditadas pela emoção, mas que deverão passar pela peneira do discernimento para que nos perdamos nessa missão divina e árdua ao mesmo tempo. Em uma sociedade em crise de valores, onde a família é violentada por diversos meios, e as crianças vítimas de frustações, medos e vazios de adultos que em algum momento do passado também foram vítmas e hoje reproduzem a sua experiência.
É complexo falar em educar e cuidar.
Que a grande educadora Maria nos inspire em nossa jornada.
Abraços

sexta-feira, 23 de março de 2012

Mais 30 universidades são suspeitas de terem 'inflado' as notas do Enade


Ministério da Educação observou grandes disparidades nas notas das instituições

22 de março de 2012 | 23h 04 

Paulo Saldaña - O Estado de S.Paulo

Além da Universidade Paulista (Unip), outras 30 instituições são suspeitas de fraudes para inflar as notas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), uma das ferramentas de avaliação do ensino superior. O Ministério da Educação (MEC) descobriu grandes disparidades nas notas dessas universidades de um ano para o outro.
Questionado, o MEC não revelou a lista das instituições. Também não há definição sobre quais serão as providências em relação a esses casos, mas o ministério afirmou que vai "agir com o mesmo rigor" que demonstrou com a Unip. O Estado apurou que o assunto tem sido tratado com cautela, porque a pasta não teria estrutura para uma intervenção mais decisiva em todas essas instituições.
Os casos não foram descobertos agora pelo MEC. Já eram conhecidos pela pasta ainda na gestão do ministro Fernando Haddad (PT), que deixou o cargo em janeiro. A pasta não informou exatamente quando apurou as possíveis irregularidades e por que não tomou providências até agora ou se já pediu esclarecimentos às instituições.
As suspeitas recaíram sobre as universidades porque elas apresentaram melhoras consideradas incoerentes nos índices do exame. Esse salto nos índices foi o que ocorreu com a Unip.
Inflar. Conforme o Estado revelou no início do mês, a Unip apresentou grandes saltos nas notas de alguns cursos. No curso de Nutrição, por exemplo, a nota subiu 207% do Enade de 2007 para o de 2010, muito acima da melhora na média nacional, de 25%. Segundo especialistas, seria impossível transformar e melhorar um curso superior em um prazo tão curto.
Para inflar as notas no exame, a Unip é acusada de lançar mão de um esquema para que apenas os melhores alunos façam a prova. Quanto menor o número de inscritos, melhor é o resultado da instituição. Estudantes de desempenho acadêmico médio para baixo ficam com notas em aberto na época em que as instituições devem fazer as inscrições dos alunos para o Enade.
Em 2010, estavam aptos a fazer o exame alunos do último ano que tivessem completado pelo menos 80% da carga horária do curso até o dia 2 de agosto. Com as notas em aberto, os piores não completam 80% da carga horária e só os melhores da classe fazem o exame.
A Unip nega selecionar os melhores alunos para os exames. Atribui a melhora no Enade à criação de uma comissão para analisar os cursos.
O MEC não sabe se as outras 30 instituições usaram a mesma estratégia da Unip, mas as suspeitas vão nessa direção. O Enade é feito pelos calouros e formandos do ensino superior para avaliar os estudantes. O exame também compõe o conceito de qualidade das graduações. Grande parte das universidades do País usam o desempenho no Enade em peças publicitárias para atrair novos alunos.
Mudanças. Após as denúncias, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, alterou as regras do próximo Enade para tentar conter tentativas de fraudes.
Além dos alunos que se formarem em dezembro de 2012, como previa a norma atual, terão de fazer a prova, em novembro, estudantes que concluírem o curso seis meses depois, em agosto de 2013. Isso resolveria o problema de postergar a formatura de um grupo de alunos por um semestre para fazer com que só os melhores façam o exame.
O MEC também estuda medida que diz respeito a alunos transferidos de uma universidade a outra no último ano da graduação. A ideia é fazer com que a nota do estudante seja atribuída à instituição onde ele estava originalmente matriculado. A medida visa a evitar que universidades reprovem em massa estudantes de baixo desempenho antes do Enade. 

Concurso do Estado de Minas Gerais

Gabaritos atualizados e questões das Provas Objetivas disponíveis a partir do dia 14/03/2012; 

Os recursos quanto a divulgação das questões, gabaritos e resultado das provas deverão ser remetidos via Sedex ou correspondência com Aviso de Recebimento (AR), na forma dos itens 11.2 e 11.5, do Capítulo 11 do Edital SEPLAG/SEE Nº 01/2011. 

Divulgação do Resultado da Prova Objetiva e Convocação para Apresentação dos Títulos: A partir do dia 20/04/2012.

http://www.concursosfcc.com.br/concursos/spgmg110/gabaritos/index.html

quinta-feira, 22 de março de 2012

Gestão de conflitos

Eugenio Mussak*
Gestão de Conflitos - Eugenio Mussak
No mundo corporativo, assim como na vida pessoal, conflitos são inevitáveis.
Não estou me referindo a conflitos instalados por desrespeito às leis ou à lógica. Nesse caso não é bem um conflito, e sim um desvio de comportamento. Estou falando aqui daquelas situações em que ambas as partes têm alguma razão e tentam fazer valer sua vontade, como a escolha do canal de televisão, de um restaurante ou de onde passar as férias. Parecem coisas simples – e são, pois são inócuas –, mas quando esses conflitos envolvem investimentos, futuro, ações que podem ter grandes desdobramentos, é necessário prestar mais atenção para não gerar um clima ruim no relacionamento entre as partes envolvidas.
Existem quatro alternativas para a gestão de conflitos:
1.A primeira é evitar o conflito, afastar-se dele. Essa é a situação ideal, mas dificilmente é possível.
2.A segunda é resolvida pela força, pelo poder. Neste caso, uma das partes impõe seu desejo e a outra cede. Um sai vencedor e outro, perdedor, frustrado.
3.A terceira possibilidade é provavelmente, a mais comum. Através do diálogo, tenta-se chegar a um acordo, em que ambas as partes cedem um pouco e ganham um pouco. Ambos ficam mais ou menos satisfeitos e meio frustrados também. É comum que se aconselhe essa tática no casamento. “Ambos têm que ceder um pouco” dizem os experientes.
4.Mas há uma quarta possibilidade, em geral desconsiderada. Trata-se da criação de um cenário novo para a solução do conflito, diferente daquele em que ele foi criado. Dessa forma ambas as partes podem ter suas reivindicações atendidas, os dois alcançam seus objetivos plenos e todo mundo fica feliz. É mais difícil, mas é possível na maioria dos casos, desde que haja boa vontade e uso da inteligência estratégica.
Lembro de uma empresa média da área de confecções que tinha dois sócios que estavam vivendo um conflito. Eles tinham uma verba para investimento limitada e, enquanto um queria investir na ampliação da capacidade produtiva comprando novas máquinas, o outro achava que tinham que fazer uma nova e agressiva campanha de marketing. Conflito explícito. Após um longo período de discussão em que nenhum dos dois conseguiu fazer valer sua vontade e a relação já partia para o desgaste, eles resolveram contratar um consultor de negócios, um mediador externo, não envolvido com as paixões do dia-a-dia da empresa.
A solução que esse consultor encontrou foi a mais lógica possível: indicou um financiamento do BNDES para a compra das máquinas, aumentando, assim, o poder de investimento da empresa. A consequência foi o contentamento de ambos. As máquinas foram compradas, a campanha de marketing foi feita, eles produziram mais, venderam mais e a empresa cresceu.
Se não houvesse sido encontrada a quarta via, provavelmente o nível de frustração seria grande, a relação ficaria desgastada e eles teriam perdido uma ótima oportunidade de fazer um bom negócio.
Portanto, busque a quarta via. Ela sempre existe, só que às vezes está escondida embaixo de camadas da presunção e arrogância.
Fonte: Blogs Território Eldorado – Papo de Líder (http://blogs.estadao.com.br/papo-de-lider/gestao-de-conflitos/)

Dois são presos por incitar crimes de ódio e intolerância pela internet

Solange Spigliatti
São Paulo, 22 - Duas pessoas foram presas nesta quinta-feira, 22, acusadas usarem a internet para espalhar mensagens de apologia de crimes graves e da violência, principalmente contra mulheres, negros, homossexuais, nordestinos e judeus, além da incitação do abuso sexual de menores, segundo a Polícia Federal.
A Operação Intolerância prendeu Emerson Eduardo Rodrigues e Marcelo Valle Silveira Mello, moradores de Curitiba e Brasília, respectivamente. Eles foram presos preventivamente por supostamente serem os responsáveis pelo site silviokoerick.org.
A página foi amplamente denunciada por internautas brasileiros ao Ministério Público. E, com quase 70 mil denúncias registradas na ONG SaferNet, bateu recorde de participação pública no controle da internet nacional.
Agentes da PF também vão aos mandados de busca e apreensão para examinar as casas e locais de trabalho dos suspeitos em busca de provas.
Entre os conteúdos publicados pelos criminosos, havia referências positivas ao atirador Wellington, que em 2011 atacou a tiros uma escola em Realengo, no Rio, matando diversas crianças, bem como à suposta incapacidade da Polícia Federal em os localizar e deter.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia Mundial de Síndrome de Down

O que é a síndrome de Down?

A síndrome de Down, ou trissomia 21, é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da gestação de uma criança. Por conta disso, essas pessoas têm 47 cromossomos em suas células, em vez de 46, como a maior parte da população, acarretando uma série de consequências para as quais os pais devem estar atentos desde o nascimento da criança. Entre elas estão algumas características físicas, como os olhos amendoados, maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças, hipotonia muscular e deficiência intelectual.
A intensidade de cada um desses problemas varia imensamente de pessoa para pessoa e não há relação entre as características físicas e um maior ou menor comprometimento. Ter traços Down bem marcados não necessariamente quer dizer que a pessoa é mais afetada pela síndrome. Mas, em geral, as crianças com síndrome de Down são menores em tamanho e seu desenvolvimento físico e mental são mais lentos do que o de outras crianças da sua idade.
É preciso lembrar, no entanto, que o bebê com síndrome de Down é um bebê como outro qualquer. As crianças, os jovens e os adultos com síndrome de Down podem ter alguns problemas semelhantes entre si, mas cada uma é um indivíduo com personalidades e características diferentes e únicas. Cada um deles tem o direito de participar da sociedade em sua plenitude. Cada um deles tem o direito de gozar de boa saúde, tanto física como emocional e, portanto, direito a receber tratamento médico e as intervenções psico-educativas que sejam necessárias.
Também é preciso esclarecer dois pontos: o comportamento dos pais não causa a síndrome de Down. Não há nada que eles poderiam ter feito de diferente para evitá-la. Não é culpa de ninguém. E segundo, as pessoas com síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto da população, do que diferenças.
O mais importante é descobrir que seu filho com síndrome de Down pode alcançar bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais, e avançará com crescentes níveis de realização e autonomia pessoal. Ele será capaz de sentir, amar, aprender, se divertir e trabalhar. Poderá ler e escrever, ir à escola e levar uma vida autônoma. Em resumo, ele poderá ocupar um lugar próprio e digno na sociedade

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Atividade física oxigena raciocínio das crianças

O futuro dos filhos é uma das grandes preocupações dos pais. Mercado de trabalho cada dia mais concorrido, fluência em pelo menos três línguas entre outros requisitos. As escolas também embarcaram nessas preocupações e a grade curricular está mais cheia de informações e aulas extras, diminuindo significativamente as práticas físicas.
Um estudo feito pela Universidade de Illinois, Estados Unidos, conclui que tanta atividade extra pode “ensinar” menos que uma simples aula de futebol ou queimada, comum nas aulas de educação física.
Nele há a evidência que atividades físicas antes, durante ou depois das aulas aumentam o poder de concentração das crianças, isto é, as crianças aprendem mais.
Foram realizados testes cognitivos em 20 crianças de nove anos de idade, sendo oito meninas e doze meninos. Em um primeiro dia, as crianças foram retiradas da sala de aula e os testes foram aplicados depois de 20 minutos de descanso. Já em um segundo momento, as crianças foram testadas depois de 20 minutos de caminhada na esteira.
Testes com conteúdo escolar, como escrita, interpretação de texto e matemática, foram realizados da mesma forma. As crianças obtiveram maior êxito depois da caminhada na esteira tanto nos testes cognitivos quanto com os de conteúdo escolar.
Uma observação que os coordenadores do estudo fazem é que caminhar na esteira não é um exercício propício para crianças. O resultado poderia ser ainda melhor se a atividade que a criança faça seja de acordo com a sua idade e sua preferência.
Seu filho precisa suar - Não é preciso tirar exemplos de estudiosos para exaltar a importância da educação física no desenvolvimento infantil. Em uma brincadeira de “queimada”, por exemplo, a criança raciocinar a força a ser empregada na bola, velocidade em escapar da bola, a pontaria. O mesmo procedimento se aplica basicamente no futebol e outros esportes.
Os pais e as escolas não devem deixar de lado as brincadeiras e atividades físicas das crianças. Não adianta deixar os filhos com a agenda completa somente com a escola, aulas de línguas e computação. Não transforme o filho em um mini-adulto. Já não basta a vida concorrida que o pequeno terá quando crescer. Não vale antecipar essa competição.
A atividade física, incluindo aí brincadeiras como esconde-esconde, pega-pega, passeios no playground, são importantíssimas para o melhor desempenho nas atividades intelectuais.
A grade curricular das escolas também deve incluir entre as aulas um espaço para as crianças brincarem ou até mesmo aulas de educação física. Um lugar adequado como playground ou uma quadra, mesmo que pequena, também é um ambiente para as crianças se divertirem e melhorarem o rendimento escolar.
Dicas
Se a escola do seu filho não tem espaço para brincadeiras, leve-o para passear no parque ou pracinha perto de casa.
Esportes ou algum lugar onde a criança possa brincar com um profissional adequado devem fazer parte da agenda da criança como aula de línguas.
Atividade física faz bem para a saúde e para o desempenho na escola. Lembre-se sempre disso.

Alerta para Maquiagem Infantil

Riscos do exagero de maquiagem nas meninas

Um salão de beleza cheio, cabeleireiros e maquiadores de um lado para outro e cosméticos circulando por todos os lados do salão. Seria a preparação para um casamento, festa de formatura ou algum evento social que receberá belas mulheres? Negativo. Essa descrição é de uma festa de aniversário de uma criança que pode ter entre dois e sete anos.
A maquiagem chegou às pequeninas, que cada vez mais cedo se tornam vaidosas e não saem de casa sem fazer um "make" e a necessaire para dar um retoque no visual, principalmente no batom.
O que antigamente se tratava de uma brincadeira de criança para imitar "gente grande" ou se limitava a um gloss na boca, hoje em dia deixa o Brasil nos primeiros lugares dos países que mais vendem cosméticos especializados para o público infantil.
Não por acaso, empresas lançam uma infinidade de produtos de beleza direcionados a meninas, usando cantoras e apresentadoras de TV famosas para fisgar essa garotada.
No entanto, os especialistas alertam os riscos do uso prematuro da maquiagem. Os dermatologistas explicam que a pele das crianças é mais sensível e por isso absorve em maior quantidade as substâncias contidas na maquiagem, podendo causar alergias.
Mesmo que a alergia não apareça de imediato, com o passar do tempo, a pele da criança absorve essas substâncias e, consequentemente, as alergias podem aparecer até com produtos que não tenham nada com a maquiagem, como uma tinta de caneta que contém substâncias em comum com as da maquiagem.
Geralmente, produtos de maquiagem voltados para crianças não contêm substâncias “pesadas”. O risco é quando a mãe empresta à filha seus produtos, o que acontece na maioria das vezes.
Cuidados - O melhor é usar a maquiagem aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), específica para o público infantil. Uma maquiagem infantil boa é aquela que sai mais facilmente (com água), diferente das maquiagens feitas para adultos. Mesmo a maquiagem infantil deve ser usada com moderação. Alguns produtos têm até o gosto ruim, justamente para que as crianças não levem à boca.
Menina-mulher não é legal - O uso muito cedo da maquiagem pode fazer com que a criança só se sinta bem se estiver com a maquiagem. Para ela, estar na moda é a melhor maneira de estar bonita, havendo o risco de erotização precoce.
A maquiagem feita em uma criança deve ser usada em eventos especiais e não no dia-a-dia. Não pode se deve tornar hábito. A vontade é natural, mas os pais não devem incentivar a criança, somente se for de um modo lúdico, como parte de uma fantasia, por exemplo.
O interesse cada vez mais precoce se deve tanto à cultura da moda, ao incentivo dos pais e à mídia que cria cada dia produtos mais chamativos, com embalagens e propagandas que deixam os pequenos fascinados.
E como os pais podem descobrir se a sua filha está exagerando ou não? Observar a criança na sua rotina e verificar se essa vaidade está obsessiva: a criança acha sua imagem mais importante do que viver a vida de criança, quando vai para a escola ou a um passeio parece mais um mini adulto e seu impulso de comprar cosméticos está sem controle.
Incentivar a brincadeira como a imitação dos pais que são os "heróis" das crianças é muito positivo para o desenvolvimento dos pequenos, mas tornar os pequenos "escravos da moda" ou dar aos filhos tudo o que pedem é prejudicial.
Dicas
O diálogo é sempre o melhor. Explique e mostre como ser criança é mais importante do que a vaidade física.
Não deixe uma brincadeira de maquiagem se torne hábito do dia-a-dia da criança. Saiba dizer um não e ser firme.
Maquiagem para bonecas não é indicado para o uso em crianças. Também pode causar alergias. Toda menina sonha em ser a Barbie. Mas, mamãe, saiba se impor nesse momento e deixe claro os limites da criança com a maquiagem.
Bruno Rodrigues

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

EU RECOMENDO!

Gente,

Estou lendo o livor " Qual é a tua obra?" do Cortella, por indicação da minha amiga Natália. Estou amando. Fala sobre tudo e nada, explica e ao mesmo tempo deixa no ar para que você possa pensar...

Fica a dica.!

Ana Rosa

MEC não vai mais reconhecer cursos de pós de mais de 400 instituições

Cursos de sindicatos, ONGs, conselhos de classe, universidades corporativas e hospitais não serão reconhecidos pelo MEC

03 de agosto de 2011 | 19h 34
Agência Brasil
O Ministério da Educação (MEC) vai publicar nesta quinta-feira, 4, novas regras que restringem a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu. A partir de agora, instituições não educacionais – como sindicatos, organizações não governamentais (ONGs), conselhos de classe, universidades corporativas e hospitais –, que antes eram autorizadas a oferecer especialização, não receberão mais o reconhecimento do ministério.
Cerca de 400 instituições não educacionais tinham esses cursos e 134 esperavam autorização do MEC para funcionar. A resolução que determinou as mudanças foi elaborada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologada pelo ministro Fernando Haddad.
“O que essas instituições buscavam sempre era o carimbo do MEC, transformando o credenciamento da instituição em um aval de qualidade do ministério em relação aos cursos que elas ofereciam”, diz o secretário de regulação e supervisão da educação superior do MEC, Luís Fernando Massonetto. “E isso causava sempre um certo incômodo por parte do MEC, porque o fato de você autorizar o funcionamento não significa que chancela o curso, no sentido de indicar que ele seja feito por alguém.”
As organizações continuarão podendo oferecer os seus cursos. No entanto, eles serão considerados cursos livres, e não uma pós-graduação. A matrícula e o diploma de especialização serão assegurados aos alunos matriculados nesses cursos até 31 de julho passado. “O valor da pós-graduação lato sensu é muito dado pelo o que o mercado considera sobre aquele título. Em algumas áreas, o curso livre hoje é mais valorizado do que um de especialização”, assinala o secretário.
Ficam excluídas as chamadas escolas de governo que são criadas e mantidas pelo Poder Público. A saída indicada pelo MEC às instituições não educacionais é transformar o curso lato sensu em mestrado profissional. Essa modalidade da pós-graduação é gerenciada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e tem um perfil de formação mais voltado para o mercado de trabalho, não sendo necessário ser uma instituição educacional para oferecê-la. Esses cursos deverão ser submetidos aos processo de avaliação do órgão.
“Há a vantagem de ter o acompanhamento e o selo Capes, que têm uma importância muito grande. Os bons cursos lato sensu hoje já têm quase todas as características de um mestrado profissional, com uma ou outra adaptação. É muito mais conveniente que esse curso seja ministrado como mestrado com essa garantia do que ficar como se fosse um curso livre, que não é continuamente avaliado”, observa o presidente da Capes, Jorge Guimarães.
No caso da pós lato sensu, para receber o credenciamento especial do MEC, as instituições não educacionais tinham que atender a algumas exigência como carga horária mínima de 360 horas e pelo menos 50% do corpo docente formado por mestres ou doutores. Para criar um mestrado profissional , as regras são diferenciadas. A resolução da Capes que regula a modalidade fala apenas em “ apresentar, de forma equilibrada, corpo docente integrado por doutores, profissionais e técnicos com experiência em pesquisa aplicada ao desenvolvimento e à inovação.”

quinta-feira, 28 de julho de 2011

CONCURSOS

SEE - MG abre inscrições para preencher 21.377 vagas na rede estadual

Já tem data marcada, o próximo concurso público na área da educação para a rede estadual de ensino. Foi publicado nesta terça-feira (12 de julho de 2011), o edital de concurso que define o preenchimento de vagas em todas as carreiras da educação básica do Estado. Estão disponibilizadas 21.377 vagas, sendo que a maioria delas é para o cargo de Professor de Educação Básica (PEB). O edital prevê 13.993 vagas para professor nas áreas de ...continuar lendo

PM - MG abre concurso com 308 vagas para a área da Educação

A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais anunciou abertura de concurso público para o preenchimento de 308 vagas do quadro funcional da Polícia Militar para a área da Educação. Os profissionais contratados serão submetidos ao regime estatutário e deverão atuar nas Unidades do Colégio Tiradentes da Polícia Militar.
Os cargos de nível superior são: Professor de Educação Básica, Professor de Educação Básica (Ciências Biológicas, Educação Física, Física, Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa, Matemática e Química), ...continuar lendo

sábado, 2 de julho de 2011

Ainda é sábado

Estou em casa e começo a pensar no que é Educar. Onde começa e onde termina a obrigação de cada educador, onde se define quem deve educar. Existe mesmo o "chamado" para ser educador, ou muitos optam pela profissão sem ao menos entender o que significa. Em minha formação eu compreendi que experiência é deverás importante, mas o aprender sempre defini para onde vamos. Observar, participar, estudar são verbos de suma importância, mas dentre tantos eu escolho outro termo: se comprometer. Seja qual for a relação que vamos ter na vida: de amizade, amor, trabalho... o compromisso, no meu entender, é a fórmula do sucesso.

Vamos nos comprometer com a vida! Vamos nos comprometer com as pessoas e sempre com a educação. Parece conversa batida: mas a educação é a única forma de mudar o mundo, para melhor!

Saudações de uma eterna sonhadora de um mundo melhor.

Ana Rosa

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cinco livros que falam de amor para Milton Hatoum

Biblioteca Básica

por: Mariana Queen
Reportagem de Marion Frank
É para ler, ouvindo o bolero “No puedo ser feliz” na voz de Bola de Nieve – a propósito, um dos músicos preferidos do escritor Milton Hatoum. Que faz questão de sugerir um fundo musical para falar de literatura e amor: quem nunca ouviu que faça o favor de navegar atrás da magistral interpretação do pianista (e cantor) cubano. “A letra diz assim, ‘não posso ser feliz… não posso ter consciência e coração’ – mais ambíguo impossível! Os jovens mal sabem do que se trata, mas deviam conhecer…“, comenta Hatoum, 58 anos, dois casamentos (o atual em vigor há doze anos), uma enteada e dois filhos, que assegura às vezes ser possuído por “arroubos românticos – a vida sem enlevo é uma chatice!”.
Ele anda neste momento envolvido na escrita de um romance que, ao contrário dos anteriores (“Relato de um certo Oriente”, “Dois Irmãos” e “Cinzas do Norte”) será ambientado em Paris – e não na Manaus natal. Descendente de libaneses, escritor de prestígio entre os brasileiros habituados a ler, Hatoum se mostra particularmente interessado em sugerir leituras dignas de um Dia dos Namorados. “Uma boa história passional reflete uma experiência rica e complexa… Nossa educação sentimental é conseqüência da experiência de vida e de leitura”, diz ele, com vontade de fazer pensar – e assim alimentar um pouco mais a paixão de ler.

1. Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa
“Li esse romance em 1970, em São Paulo. Guimarães introduz a questão do homossexualismo na obra escrita em 1956 e se coloca assim na vanguarda – basta lembrar como essa questão continua a ser polêmica… Narrada pelo velho jagunço Riobaldo, a história de amor com o seu companheiro de jagunçada, Diadorim, é uma das mais belas e comoventes da nossa literatura. Amor impossível e, ainda assim, verdadeiro, cujo desfecho é surpreendente. ‘Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura’”.

2. Arábia, de James Joyce
“O conto (do livro Dublinenses, publicado em 1914) é uma espécie de iniciação amorosa de um jovem que sonha com seu primeiro amor. O conto é ambientado em Dublin, Irlanda. O título refere-se a uma loja dessa cidade, mas as sílabas da palavra (“Arábia”) remetem o narrador ao encanto oriental. Uma bela narrativa sobre a descoberta do amor, marcada pela frustração – sim, porque o encontro ansiado não acontece.”

3. Uns braços, de Machado de Assis
“Foi um dos primeiros contos machadianos que li na minha juventude, quando ainda morava em Manaus, pertencendo ao livro Várias Histórias, de 1896. Sutil e irônico, o narrador conta a história do amor platônico de um jovem com uma mulher casada. Na prosa de Machado, essa relação erótica é insinuada pelo olhar, sonho e devaneio. Ele fala também sobre o adultério velado, afinal, ela também se interessa pelo jovem – o que, no final do século 19, era uma revolução amorosa…”

4. Mineração do Outro, de Carlos Drummond de Andrade
“Esse grande poema sobre o amor é também um modo de refletir sobre a relação amorosa: ‘Amor é compromisso com algo mais terrível do que o amor? – pergunta o amante curvo à noite cega, e nada lhe responde ante a magia: arder a salamandra em chama fria.’ Está incluído no livro Lição de Coisas, de 1962. Li esse e outros poemas de Drummond quando estudava em Brasília, no final dos anos 60. Drummond vai atrás do entendimento do amor – e não consegue. Um ‘poetaço’, o meu favorito na reflexão do amor”.

5. Amor, de Clarice Lispector
“Faz parte do livro Laços de Família, de 1960. Nesse conto, a protagonista Ana vê um cego mascando chiclete na parada de um bonde. Essa visão gera uma crise na vida existencial e moral dela. ‘Um cego mascando chicles mergulhara o mundo em escura sofreguidão’. A piedade que Ana sente pelo cego é ‘tão violenta como uma ânsia’, e esse olhar compassivo muda o modo de ser da personagem. O amor surge do inesperado e pode perturbar uma vida aparentemente apaziguada. Caberá ao leitor percorrer e imaginar os meandros do sentimento de Ana.”

terça-feira, 21 de junho de 2011

Dificuldade de Aprendizagem ou de Sensibilidade?


_ Bom dia, professora Maura! Como hoje é seu primeiro dia de trabalho em nossa escola, ainda antes de apresentá-la aos alunos, gostaria que a senhora identificasse quais alunos irão desenvolver dificuldades de aprendizagem.
_ Ótimo, senhor diretor. O senhor pode me dizer quais são, se é que existe um ou alguns?
_ Isso eu ainda não sei professora. Não fizemos o teste, mas a senhora poderia começar sua atividade fazendo...
_ Teste? Que teste senhor diretor?

_ É simples, coloque pedacinhos de papel branco em uma bolsa e misture a eles cinco ou seis pedacinhos vermelhos. Peça depois a cada aluno, que sem olhar, retire um papelzinho. Os que saírem com o vermelho, por certo, apresentarão dificuldades de aprendizagem...

Exagero? Sem dúvida, mas de maneira alguma fantasia.
O que na realidade acontece na maior parte das nossas escolas é um procedimento mais ou menos análogo, ao se rotular crianças com dificuldade de aprendizagem. Se não existe o sorteio aleatório, existe a vontade de se considerar limitados os que apresentam alguma dificuldade na habilidade, que a escola ou a cultura vigente considera válida.
Uma criança, ou mesmo um adulto, com imensa inabilidade para desenvolver relacionamentos interpessoais não é rotulada como tendo dificuldade de aprendizagem, mas se apresenta dificuldade na leitura, o rótulo já lhe cai bem. Mas, convenhamos! O que é mais importante na vida? Aprender a ler ou fazer amigos? Saber matemática ou ser capaz de sobreviver à violência das grandes cidades? Apresentar facilidade para compor ou desenhar ou possuir notável capacidade de memorização para hierarquias dinásticas impostas pela História?

De maneira geral, todos os seres humanos apresentam limitações nesta ou naquela habilidade e praticamente ninguém é proficiente em absolutamente tudo, mas dependendo da cultura em que se nasce e da escola que se freqüenta, as nossas inabilidades são consideradas irrelevantes e, assim, somos rotulados como “normais”, enquanto que outros, por falta de sorte, ainda que extremamente habilidosos nesta ou naquela ação, recebem o rótulo de “anormais” porque não desenvolvem plenamente o domínio da leitura, da compreensão de mensagens, da capacidade de cálculo ou do raciocínio matemático ou ainda a audição, a fala ou a expressão escrita.

Não pretendemos com o exposto, afirmar que não existem dificuldades especifica e que estas não mereçam ser trabalhadas. Seria tolice e ato desumano defender essa tese e negar essa ajuda, quando possível. O que se pretende afirmar é que a rotulação inconseqüente é quase uma rotina e o elenco de habilidades importantes para viver são literalmente negligenciados pela educação convencional. Muitas vezes, uma criança apresenta dificuldades de leitura e compreensão de um texto, pelo infortúnio de apresentar disfunções somente notadas no ambiente cultural em que nasceu. A estrutura fonética da língua portuguesa, por exemplo, é essencialmente diferente da estrutura da língua inglesa e esta, por sua vez, apresenta insondáveis abismos em uma comparação com o árabe ou o chinês e, dessa forma, se a criança possui sérias deficiências na compreensão de sistemas de escritas logográficas, como a chinesa, mas nasceu no Brasil, será para sempre “normal”, como seria “normal” uma criança que com essas dificuldades nascesse na China, mas tivesse que viver apenas aprendendo e falando português.
Isto posto, ficam as questões que esta crônica pretende sugerir: primeiro, o corpo docente de uma escola após cuidadosa reflexão e plenamente sintonizada com o destino que deseja aos seus alunos deve destacar quais habilidades importa desenvolver e, desta forma, ampliar o leque das que apresentam alguma dificuldade de aprendizagem; segundo, identificar crianças com essas efetivas dificuldades e buscar meios, instrumentos, recursos e pessoas, para que seja prestada efetiva ajuda, não esquecendo jamais que benefício algum se mostra eficiente se antes de perceber sua ação carimbamos ou rotulamos os alunos.
Do exposto sobra uma singela conclusão. Nada é mais fácil na atividade docente que rotular este ou aquele aluno, nada esconde mais depressa nossa efetiva incompetência que achar que a dificuldade de uma criança não se deve a qualidade de nosso trabalho e, portanto na maior parte das vezes quando rotulamos uma pessoa como portadora de dificuldade de aprendizagem, estamos evidenciando nossa óbvia dificuldade de sensibilidade.
© CELSO ANTUNES

LINGUAGEM MUSICAL

Autoras: Aldenice, Carina, Joelma Laia, Karine, Maria José, Nildes, Poliana
Turma: Pedagogia 6º Período - noite
Disciplina: Arte e Cultura   
Professora: Danielle M. Rabelo
 
 
CONCEITO E ORIGEM: A música é uma das mais antigas e valiosas formas de expressão da humanidade e está sempre presente na vida das pessoas. Antes de Cristo, na Índia, China, Egito e Grécia já existia uma rica tradição musical. Na Antiguidade, filósofos gregos consideravam a música como “uma dádiva divina para o homem. . .”    
Segundo historiadores, o fazer musical de uma forma ou de outra, sempre esteve presente nas sociedades, desde as mais primitivas até as atuais. Sem dúvida, o nível de complexidade musical se alterou com o passar do tempo, mas não perdeu a sua característica de reunir pessoas. Hoje se percebe que a música tem a capacidade de aglutinar crianças, jovens e adultos, para cantar, tocar um instrumento, ou ambas.
 
IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM MUSICAL PARA AS CRIANÇAS: Sua importância na educação infantil e seu poder criador e liberador, a música torna-se um poderoso recurso educativo a ser utilizado na Pré-Escola. É preciso que a criança seja habituada a expressar-se musicalmente desde os primeiros anos de sua vida, para que a música venha a se constituir numa faculdade permanente de seu ser. A música representa uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e felicidade para a criança.  Assim, na Educação Infantil os fatos musicais devem induzir ações, comportamentos motores e gestuais ( ritmos marcados caminhando, batidos com as mãos, e até mesmo falados), inseparáveis da educação perceptiva propriamente dita.

O QUE O PCN’S PROPÕE: Musicalidade é a tendência ou inclinação do indivíduo para a música. Quanto maior a musicalidade, mais rápido será seu desenvolvimento. Costuma  revelar-se na infância e independe de formação acadêmica. Musicalização é um processo cognitivo e sensorial que envolve o contato com o mundo sonoro e a percepção rítmica, melódica e harmônica. Ela pode ocorrer intuitivamente ou por intermédio da orientação de um profissional.
Embora o incentivo ambiental familiar e a iniciação na infância sejam positivos, não são essenciais na formação musical. Outros fatores podem ser estímulos favoráveis ao desenvolvimento da inteligência musical: a escola, os amigos, os meios de comunicação...

O QUE PODE SER DESENVOLVIDO COM A LINGUAGEM MUSICAL: A música ajuda a afinar a sensibilidade dos alunos, aumenta a capacidade de concentração, desenvolve o raciocínio lógico-matemático e a memória, além de ser forte desencadeador de emoções.    
Cada ser humano que descobre sua voz, fica mais bonito, mais seguro de si e com a auto-estima elevada. Fazer música, principalmente em grupo, no coletivo, traz a noção da importância da ordem e da disciplina, da organização, do respeito ao outro e a si mesmo.
A música não pode estar desconectada do processo de ensino-aprendizagem da escola. A vivência musical para a criança, em geral é extremamente agradável. Ela aprende novos conceitos e desenvolve diferentes habilidades, melhora a comunicação e desenvolve a criatividade, a coordenação e a memória.  Nos primeiros anos de aprendizagem musical a criança torna-se mais atenta ao universo sonoro de um modo geral e desenvolve uma atitude de ouvinte, que é muito importante para a apreciação musical e para o relacionamento pessoal.  
Nos dias atuais, com toda evolução tecnológica, nada substituirá as cantigas de roda, os jogos musicais, parlendas, atividades que simbolizam a infância pela sua pureza e que contribuem para o desenvolvimento pleno da criança. 
“A música é uma força geradora de vida, uma energia que envolve o nosso ser inteiro, atuando de forma poderosa sobre o nosso corpo, mente e coração. Além de alegrar, unir e congregar mensagens e valores, disciplinar e socializar, a música forma o caráter e favorece o desenvolvimento integral da personalidade, o equilíbrio emocional e social.”

EMBASAMENTO TEÓRICO: Alguns dos pensadores que consideraram a música como uma ferramenta a serviço da educação e do desenvolvimento da criatividade, raciocínio, emoção e das capacidades do indivíduo:
Gardner (1996): “Inteligência Musical: Habilidade para reconhecer sons, ritmos, gosto em cantar ou tocar instrumento musical.”
Gainza (1988): “A linguagem musical é aquilo que conseguimos conscientizar ou aprender a partir da experiência.”
Georges Synders (1990): “A questão do ensino é levar os alunos, partindo daquilo que eles gostem, a conhecerem e compreenderem a produção dos grandes mestres.”
Martins (1985): “Educar musicalmente é propiciar à criança uma compreensão progressiva da linguagem musical. Através de experimentos e convivência orientada.”
Mársico (1982): “... uma das tarefas primordiais da escola é assegurar a igualdade de chances, para que toda criança possa ter acesso à música e possa educar-se musicalmente, qualquer que seja o ambiente sócio-cultural de que provenha.”
Rosa (1990): “A música é uma linguagem expressiva e as canções são vínculos de emoções e sentimentos e podem fazer com que a criança reconheça nelas seu próprio sentir”
Weigel (1988) E Barreto (2000): “A música contribui de maneira significativa com o reforço no desenvolvimento cognitivo, lingüístico, psicomotor e sócio afetivo da criança.”
Bréscia (2003): “A musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, auto-disciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.”

Referências bibliográficas
Google:
educadora.vilabol.uol.com.br/GlauciaCampos3.htm
www.escolapaulofreire.com.br/hpprof/valeria/importancia_musica.htm

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pesquisas indicam que estresse é transmitido por gerações

UOL 17/06/2011 - 17h59
Pesquisas indicam que estresse é transmitido por gerações
Lilian Ferreira Do UOL Ciência e Saúde
Em Gramado, RS*
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Pais passam seus genes para filhos, que são iguais aos recebidos dos avós. Este é o senso comum, mas com o passar do tempo, o determinismo genético tem sido menos aplicado na medicina. Por outro lado, hábitos adquiridos e alterações causadas pelo ambiente são cada vez mais detectadas. Comer muito fast food, fumar e levar uma vida estressante pode deixar marcas que serão carregadas por gerações.

O organismo se adapta ao meio e isto é transmitido geneticamente para os descendentes. E não é só em questões físicas, mas também em predisposições genéticas para doenças, como o diabetes e o câncer, e suscetibilidade ao estresse. A epigenética, como é conhecido este fenômeno, foi um dos temas do 7 º Congresso Brasileiro Cérebro, Comportamento e Emoções, que ocorre de 15 a 18 de junho, em Gramado, Rio Grande do Sul.

“O DNA de uma pessoa é sempre o mesmo, mas eles possuem marcadores que levam à diferenciação celular, por exemplo, o que indica que uma célula vira pele e outra, neurônio. E o ambiente também influência a expressão genômica”, explica o psiquiatra Marcelo Allevato. Os tais marcadores indicam ainda características comportamentais e cognitivas.

Segundo ele, doenças metabólicas, como diabetes, podem ser influenciadas pelos hábitos alimentares dos pais. Quem come muito açúcar e gordura pode ter alterações genéticas que vão determinar se seus filhos terão mais vulnerabilidade a esses ingredientes e doenças correlatas. Filhos de mães que já fumaram alguma vez na vida têm risco aumentado de câncer no pulmão e obesidade, também por mudanças na genética da mãe que são passadas para o filho.

Quando somos jovens o DNA tem mais plasticidade e por isso é mais suscetível a essas alterações, com o passar do anos, certos trechos são inativados e outros são expressos de acordo com o ambiente.

“A Holanda é um dos países com maior estatura média da população. No pós segunda-guerra, o país enfrentou falta de comida, e a população ficou mais baixa. Mesmo após algumas gerações bem alimentadas, a alta estatura demorou a voltar na maioria dos holandeses. Esse é um sinal de como o ambiente influenciou nas características genéticas”, conta Allevato.

Estresse

O médico faz uma pergunta que cabe a todos nós: "até que ponto vale a pena viver uma vida estressante e arcar depois com sequelas como diabetes, depressão, ansiedade e transtornos do sono?" Para ele, mesmo que por um pequeno período de tempo, o estresse pode acarretar danos para o resto da vida.

Uma pesquisa feita com mulheres grávidas durante os atentados do 11 de setembro no World Trade Center indicou que o estresse passado por elas passou para os bebês. Os níveis de cortisol (hormônio do estresse) eram baixos tanto nas mulheres que apresentavam transtorno de estresse pós-traumático quanto em seus filhos com menos de um ano.

“Percebemos que há uma mudança biológica, não sei se podemos atribuí-las à genética, mas com certeza algo foi programado diferente”, explica Rachel Yehuda, líder da pesquisa da Escola de Medicina Monte Sinai, em Nova York (EUA).

Outro estudo, em Atlanta, analisou filhos de moradores de um bairro rico e de um pobre da cidade, e constatou que filhos do primeiro grupo apresentavam maior vulnerabilidade ao estresse e depressão.

*A jornalista viajou a convite da organização do 7 º Congresso Brasileiro Cérebro, Comportamento e Emoções

domingo, 12 de junho de 2011

CONVERSANDO COM O PEDAGOGO/PROFESSOR

FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC
FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE RIBEIRÃO DAS NEVES  

                
Coordenação do Curso de Pedagogia
Mudanças e desafios

Não é fácil caracterizar o pedagogo existente em nossos estabelecimentos educativos como agente de mudança. A complexidade crescente dos sistemas de ensino tem alargado as dimensões da atuação de todos os educadores e daqueles que exercem algum tipo de liderança junto aos professores. Diante destas mudanças que vem ocorrendo em relação ao novo profissional da Pedagogia, o pedagogo também está sendo formado para exercer a função de docente na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Percebe-se que as mudanças sem precedentes que vêm ocorrendo nos últimos anos em toda a sociedade não tiveram suficiente eco nas instituições educacionais e no desempenho dos professores. Tudo o que se tem tentado nos cursos de capacitação profissional, nos últimos anos, explicita o grande esforço para fazer com que o professor assuma uma nova postura na sala de aula, aprenda a processar o saber universal disponível e tenha acesso à renovação desse saber. E, com a nova estrutura para a formação de docentes dentro do curso de Pedagogia a expectativa é que ocorra mudanças significativas, porem não se deve esperar que elas venham em tempo curto. Elas irão surgir a médio e longo prazo.

No entanto, hoje, o bom profissional não é o que sabe, é o que está sabendo, isto é, o que está continuamente aprendendo, renovando e reformulando seu conhecimento.

As transformações, hoje, são tão rápidas que a grande tarefa da educação é assumir o desafio de acelerar o ato de aprender e atender à necessidade da renovação do aprendido logo em seguida, a fim de evitar a fossilização precoce das idéias e da práxis.

Para bem exercer a profissão, sintonizado com o momento histórico, cada educador precisa estar disposto a realizar permanentes investimentos em sua qualificação: comprar livros, assinar revistas especializadas; disponibilizar tempo para estudo; construir uma disciplina pessoal que favoreça sua atualização continuada e permanente.

A atualização permanente está longe de ser a panacéia que vai resolver todos os problemas do ensino em nossas escolas. Somente a capacitação em serviço não é condição suficiente para produzir as mudanças necessárias que a legislação vigente e a sociedade requerem.

As Instituições responsáveis pela formação do pedagogo devem oferecer cursos ou seminários periódicos aos alunos egressos, ouvindo-os em suas dificuldades e ajudando-os a nortearem seu desempenho com mais eficiência. Às vezes, enfrentam obstáculos descomunais, para os quais não se sentem preparados e não têm a quem recorrer. Poucos voltam à faculdade em busca de novos caminhos, muitos desistem ou acomodam-se a um ativismo estressante, sem obter sucesso algum, desqualificando a própria função.

A efetivação de qualquer mudança começa com a competência em administrá-la em si próprio e em seu cotidiano. Educar-se é a primeira parte da tarefa. Naturalmente, vai exigir esforço pessoal e grande dose de boa vontade para conhecer o próprio potencial e aprender a utilizar as inteligências dominantes livremente. Quando conhecemos nossas potencialidades, podemos fazer escolhas mais conscientes e equilibradas.

Realizar experiências de mudança na escola é acreditar no poder de criação de cada profissional, é manter-se aberto às novas idéias, é prover ambiente estimulador ao crescimento de todos. É muito mais difícil do que identificar erros, detectar problemas educacionais ou apontar culpados.

Os principais ingredientes da mudança são ousadia e simplicidade. Ousar é fazer diferente e melhor o que já se sabe fazer bem, com simplicidade. Não implica tirar coisas, e, sim, transformar a prática, a escola, as pessoas.


Cooperação: a base do sucesso
 
Hoje em dia, a atuação do pedagogo/professor na escola é de grande importância e precisa acontecer enfatizando, simultaneamente, dois pólos distintos:
·        Construir a equipe de trabalho – com enfoque na inteligência emocional, no querer fazer, na liderança para servir.
·        Qualificar a equipe – com enfoque maior no cognitivo, no saber fazer, no estudo e na atualização permanente da equipe de professores.
Cada pedagogo/professor, em seu contexto, deve buscar seus próprios caminhos para efetivar sua proposta de trabalho, a fim de promover o aprimoramento da ação docente e as mudanças significativas na escola.

Segundo Paulo Freire, “as experiências não se transplantam, realizam-se”. Não há que ficar esperando alguém fazer algo, para então colocar a mão na massa. O importante é compreender que o erro faz parte de todo processo de crescimento e que só não erra quem não faz, quem vive se repetindo numa rotina interminável.

É fundamental aprender a acompanhar a prática do pedagogo/professor, ajudando mutuamente nas dificuldades, assessorando na efetivação da qualidade do ensino para todos, reconhecendo e valorizando todo o esforço, se preocupando, sobretudo, com a integração da escola na comunidade.

Ao iniciar as atividades numa escola, a primeira preocupação do pedagogo/professor deve ser com a construção e integração da equipe de trabalho: uma equipe competente, forte o bastante para implementar experiências de mudança no fazer da escola; uma equipe coesa, capaz de trabalhar por objetivos comuns, ou seja, conseguir que todos estejam comprometidos com os mesmos propósitos, empenhados em realizar a proposta educativa explicitada no projeto político-pedagógico, compartilhando riscos e desafios, confiando nos colegas de equipe, no exercício do respeito mútuo.

Para tanto, deve-se estabelecer uma linha de ação, utilizando dinâmicas de grupo como ferramenta, no intuito de focar a pessoa do educador e do educando; procurar facultar vivências individuais, em duplas, até chegar ao coletivo, numa busca de singularizar, de marcar as diferenças no que cada um tem de mais positivo, tornando cada um sujeito da própria ação.

Participação é a palavra-chave nesse processo. O ser humano é um ser gregário, social. A opinião do outro é importante e lhe confere respaldo para se sentir bem e inovar com mais segurança, apoiado na aprovação do colega. Trabalhar, muitas vezes, significa assumir riscos e colocar à prova os próprios limites, as próprias capacidades, buscando cumprir os objetivos elaborados e assumidos por todos, demonstrando coragem e determinação. Daí a importância da equipe. As habilidades se complementam, e o grau de cooperação vai aumentando à medida que a equipe se consolida.

Uma ação em equipe é importante porque conta com a sinergia do grupo, quando o resultado da soma das opiniões individuais é maior do que cada idéia isoladamente, por melhor que esta seja. A essência da sinergia está em valorizar as diferenças existentes na equipe. As opiniões divergentes são respeitadas, e a comunicação é clara e objetiva. Todos prestam atenção à sua forma de trabalhar, procuram resolver os problemas que afetam o funcionamento da escola com mais comprometimento, substituindo o imperativo “tem de fazer” pelo “precisamos fazer”.

No entanto, grupo e equipe diferenciam-se significativamente. Grupos existem em quase todas as escolas e, muitas vezes, até ostentam a denominação de equipe, indevidamente. A organização de trabalho estanque e multidisciplinar, que ainda impera na maioria das instituições, favorece a existência de grupos que operam com muito individualismo, às vezes, até com certa competitividade predatória.

A construção da equipe significa plantar a igualdade entre os profissionais — pessoas comprometidas e capazes de perseguir objetivos comuns, assumidos por todos, com a intenção de criar para aquela escola o currículo ideal e específico, que produza o ensino de qualidade para todos.

O dia-a-dia no trabalho torna as relações muito profissionais, de forma que nem nos permitimos uma aproximação com as pessoas. Algumas vezes, somos acometidos por cegueira, presos ao narcisismo ou ao egoísmo, impossibilitados de exercitar o “dar” e o “receber”, indispensáveis à consumação de tarefas coletivas.

No processo de construção da equipe forte, coesa, capaz de perseguir objetivos comuns, acreditar nas pessoas é fundamental. É, talvez, a atitude que mais fortalece o pedagogo/professor: acreditar nas possibilidades do grupo para o enfrentamento dos problemas que vão surgindo, cultivar a crença de que somos capazes, aceitando a decisão coletiva na priorização das ações, mesmo que seja uma variação da própria idéia. Sem confiança mútua, não haverá parceria, cumplicidade nem trabalho de equipe.

O pedagogo/professor, no papel de docente, deve incentivar e favorecer a formação de subgrupos entre os colegas/professores, para estudo, pesquisa e aperfeiçoamento profissional. Aos poucos, toda a equipe aprende a se entusiasmar, realimentando-se com o próprio sucesso, e começa, por homologia dos processos, a também entusiasmar alunos e suas famílias em relação aos objetivos da instituição.


Um constante recomeçar em cada Escola
 
O pedagogo/professor será bem-sucedido à medida que for aceito, respeitado e compreendido pela escola que o recebe e o apóia. O significado inicial do seu trabalho está no valor que lhe é atribuído pelo próprio sistema e pela comunidade. A partir dessas boas-vindas, é seguir em frente com coragem e determinação. Há que se fazer por merecer e confirmar as expectativas em relação ao trabalho que realiza.

As inúmeras exigências impostas à escola atualmente e a carência de professores qualificados vêm ampliando o campo de ação e exigindo um esforço cada vez maior no sentido de aprender a colocar o amor e o respeito mútuo em seu convívio diário e de promover a mudança e a inovação de que a escola necessita, com garra e determinação. Os conhecimentos e as habilidades requeridas para esse trabalho prescrevem-lhe permanente aprendizagem.

O pedagogo/professor precisa aceitar sua parcela de responsabilidade e compromisso com a equipe desde o início. Sua ação junto a estes deve ser semelhante a uma potente locomotiva, puxando todos para o movimento, para a ação continuada e na direção certa.
O poema “Mãos dadas” de Carlos Drumond de Andrade fala que não se pode ser um poeta de um mundo caduco e nem cantar o mundo futuro, mas é preciso estar atento à vida e aos olhos dos companheiros para que se possa nutrir esperanças, andar de mãos dadas, pois o tempo é nossa matéria, o tempo é presente, os homens presentes, alunos presentes, a vida presente. Consequentemente, as transformações devem ocorrer de forma dinâmica, desafiadora, crítica e criativa, promovendo um ensino significativo, integrador e consistente, pois o ensino é um empreendimento que é produzido no processo ativo do ensino e da aprendizagem e requer profissionais envolvidos, atuantes, flexíveis e que se dispõe compartilhar saberes e experiências de forma afetiva,  efetiva e equilibrada, produzindo o criar e o recriar permanente.
“... O real não está na saída nem na chegada; ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.” Guimarães Rosa
Se nós não inventarmos o novo, o novo se criará sem nós..... ( Paulo Freire)

BIBLIOGRAFIA:
·        MG. Secretaria Estadual de Educação. Reflexões sobre a Prática Pedagógica. Elaboração: Elza Vidal de Castro, Maria do Carmo Mata e Ângela Imaculada L. F. Dalben. Belo Horizonte: SEE/MG, 1997
·        BOM TEMPO, Luzia. O Pedagogo na Escola.  Texto de Palestra proferida no Encontro de Pedagogos do Estado de Minas Gerais,
Marisa F. S. Nascimento – Professora, Pedagoga, Mestre em Educação